Pra juntar 50 reais só com latinhas, você precisa saber quantas delas vai ter que catar e quanto pagam por quilo. O preço muda bastante, mas hoje em dia, pra chegar nesse valor, precisa de uns 7 a 8 quilos.
Isso dá mais ou menos 1.200 latinhas pra bater os 50 reais.

Parece muita coisa, né? Mas transformar latinhas em dinheiro é uma saída prática e acessível pra muita gente.
Coletar latinhas acaba incentivando a reciclagem, além de trazer uma graninha extra.
Se você sabe certinho quantas latinhas precisa, já consegue planejar melhor o tempo que vai gastar. Quem busca essa renda extra precisa ter em mente o peso e a quantidade exata pra não se frustrar depois.
Quantas latinhas de alumínio valem R$50?
A quantidade de latinhas pra juntar R$50 depende do peso total e do preço pago por quilo. Isso muda de região pra região e segue a cotação do mercado de reciclagem.
Pra calcular direitinho, é bom entender como fazer a conta, saber as variações do preço médio e o que faz esse preço subir ou cair.
Como calcular o valor das latinhas
Pra saber quantas latinhas dão R$50, você precisa pegar o preço médio do quilo da latinha de alumínio. Supondo que o quilo esteja R$3,00, é só dividir R$50 por esse valor e descobrir quantos quilos precisa.
Depois, tem que considerar o peso médio de cada latinha. Normalmente, cada uma pesa entre 12 e 15 gramas.
Com isso, você divide o peso total pelo peso de uma latinha e chega na quantidade.
Exemplo:
Preço do quilo (R$) | Peso total necessário (kg) | Peso médio da latinha (g) | Quantidade de latinhas |
---|---|---|---|
3,00 | 16,67 | 14 | 1190 |
Ou seja, pra R$50, são cerca de 1.200 latinhas.
Variação do preço médio do quilo da latinha de alumínio
O preço do quilo da latinha vai de R$2,50 até uns R$4,00, dependendo da cidade e do mercado. A Associação Brasileira do Alumínio e os próprios catadores mudam o valor conforme a procura e a qualidade do material.
Se a reciclagem aumenta ou a economia local tá aquecida, o preço costuma subir. Em lugares onde quase ninguém recicla, pode cair.
Por isso, quem vive disso precisa sempre checar os valores atualizados pra fazer a conta certa e não se enganar.
Fatores que influenciam o preço das latinhas
O preço do quilo da latinha depende de alguns pontos:
- Qualidade do material: Latinha limpa e bem prensada vale mais.
- Peso do lote: Quanto maior a quantidade, melhor o preço.
- Demanda do mercado: Se muita gente quer, o preço sobe. Se não, cai.
- Região: Tem cidade que paga mais por causa de programas de reciclagem.
Os catadores sentem direto essas variações, porque a renda deles depende disso. Fora isso, a indústria do alumínio e a economia como um todo também mexem nos valores pagos.
Impacto econômico e social da reciclagem de latinhas no Brasil
A reciclagem de latinhas movimenta um setor enorme, com milhares de catadores e impacto real na economia e no meio ambiente do Brasil.
O trabalho desses profissionais sustenta muitas famílias e ainda reduz o lixo, além de poupar recursos naturais.
Outros materiais recicláveis também ajudam a girar esse mercado.
O trabalho dos catadores e sua remuneração
Os catadores, principalmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, coletam boa parte das latinhas que chegam nas cooperativas.
Muitas vezes, eles trabalham em condições complicadas, ganhando conforme o preço do material.
Em 2024, o preço do quilo da latinha caiu pra perto de R$5,45. Isso diminuiu a renda dos catadores.
Pra juntar uns 50 reais, o catador tem que catar de 7 a 8 quilos, ou algo em torno de 1.200 latinhas. É um esforço danado pra um valor que ainda fica abaixo do salário mínimo.
Além das latinhas, eles também pegam papelão, jornal e garrafa PET, que valem menos, mas ajudam a compor o mês.
Importância da reciclagem para a economia e o meio ambiente
A reciclagem de latinhas e outros materiais no Brasil tem um papel gigante na economia circular.
Em 2022, o país conseguiu reciclar tantas latinhas quanto produziu, o que já é um avanço.
Esse processo corta a quantidade de lixo nos aterros e reduz a extração de recursos naturais, ajudando a preservar o ambiente.
O índice de reciclagem nacional ainda gira em torno de 4%, bem abaixo de países com sistemas mais organizados.
Se o país conseguir manter e ampliar a coleta, vai gerar mais empregos, economizar na produção industrial e ainda diminuir as emissões de carbono da extração de matéria-prima.
Materiais recicláveis além das latinhas
Além das latinhas de alumínio, os catadores recolhem papelão, jornal, papel branco e garrafas PET. Cada um desses materiais tem um valor diferente no mercado, quase sempre mais baixo que o das latinhas.
Papel, por exemplo, engloba papelão e jornais usados. Isso ajuda a complementar a renda, mas exige juntar bastante para valer a pena.
A garrafa PET aparece em bebidas como refrigerante e rum. Os catadores pegam muita PET, só que o preço por quilo é ainda menor.