A Bíblia, livro sagrado da fé cristã, figura entre as obras mais lidas e debatidas do planeta.
Muita gente já se perguntou: afinal, quantas páginas tem esse livro tão marcante? O número de páginas da Bíblia varia bastante, mas geralmente fica entre 1.000 e 1.500, dependendo da versão, tradução e formato da edição.

Essa variação existe porque as versões das Escrituras Sagradas mudam em tamanho de fonte, notas explicativas e até conteúdos extras.
Então, uma Bíblia simples pode ser mais fina, mas uma Bíblia de estudo pode facilmente passar das 2.000 páginas.
Quantas páginas tem a Bíblia: resumo rápido e médias
A quantidade de páginas da Bíblia não é fixa. Isso depende de fatores como a versão, o formato do livro e o tamanho da fonte usada.
Quem busca uma resposta exata vai se frustrar, mas existe uma média que ajuda a ter uma noção geral.
Diferenças na quantidade de páginas entre edições
A contagem muda bastante conforme a edição. Bíblias católicas trazem livros extras chamados deuterocanônicos, aumentando o total de páginas.
Já as Bíblias protestantes, por terem menos livros, costumam ser mais enxutas.
Bíblias de estudo vêm recheadas de comentários, mapas e notas, o que faz o número de páginas crescer bem. Essas podem chegar a 2.000 ou até 3.000 páginas.
Enquanto isso, versões de bolso podem ter menos de 1.000 páginas.
O papel do formato e tamanho da fonte
O formato do livro pesa bastante na conta final.
Bíblias maiores, com páginas amplas, tendem a ter mais páginas do que as compactas.
O tamanho da fonte é outro detalhe: letras grandes aumentam a quantidade de páginas, letras pequenas fazem o oposto.
Margens largas, espaçamento generoso e o uso de colunas simples ou duplas também mexem nesse número.
Por isso, até a mesma tradução pode variar se impressa de jeitos diferentes.
Exemplos de páginas nas principais versões
Aqui vão algumas médias de páginas em versões populares:
| Versão | Número médio de páginas |
|---|---|
| Bíblia Almeida | 1.200 a 1.500 |
| Nova Versão Internacional (NVI) | 1.300 a 1.500 |
| Bíblia Católica | 1.500 a 2.000 |
| Bíblia de Estudo | 1.600 a 2.500 |
Cada versão tem suas peculiaridades que puxam esse número para cima ou para baixo.
A Bíblia de Jerusalém, por exemplo, é famosa pelas notas detalhadas, o que engorda o volume.
A quantidade de páginas sempre vai depender da versão, do conteúdo extra e do formato escolhido. Não tem muito como fugir disso.
Por que o número de páginas varia tanto?
O número de páginas pode mudar bastante por conta de detalhes físicos, religiosos e escolhas editoriais.
Desde o tipo de papel até os livros que fazem parte dela, tudo influencia.
Fatores físicos: tipo de papel e layout
O material faz diferença, viu? Bíblias impressas em papel bíblia, aquele bem fininho, conseguem reunir mais páginas sem virar um tijolo.
Já as de papel comum acabam ficando mais grossas.
O estilo da fonte também pesa. Fontes pequenas e espaçamento apertado economizam espaço, mas podem cansar os olhos.
Bíblias de estudo, por outro lado, costumam ter letras maiores, margens largas e linhas mais espaçadas, aumentando o número de páginas.
O layout conta: colunas de texto, notas laterais, mapas e gráficos deixam o livro maior, mesmo sem mudar o texto.
Edição de bolso? Menos páginas. Edição gigante? Prepare-se para carregar peso.
Influência de comentários, notas e apêndices
Muitas Bíblias trazem anotações para ajudar na compreensão do texto.
Essas notas incluem explicações, referências cruzadas e comentários históricos.
Tudo isso ocupa espaço, e em Bíblias de estudo pode até dobrar o tamanho do livro.
Apêndices como mapas, índices, cronologias e glossários também aumentam a contagem final.
Duas Bíblias com o mesmo texto-base podem ser bem diferentes só por causa desses detalhes.
Quantos livros compõem cada Bíblia
A quantidade de livros faz diferença direta no número de páginas.
A versão protestante geralmente traz 66 livros: 39 no Antigo Testamento (como Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e outros) e 27 no Novo Testamento (os Evangelhos, Atos, Apocalipse…).
A Bíblia Católica soma esses 66 a mais sete deuterocanônicos, como Tobias, Judite e 1 e 2 Macabeus.
Só esses livros extras já aumentam consideravelmente o número de páginas.
Por isso, não estranhe se a Bíblia católica parecer mais encorpada que a protestante. É normal.
Tradições religiosas e inclusão de livros
Algumas tradições religiosas fazem escolhas próprias sobre quais livros entram na Bíblia. Igrejas ortodoxas, por exemplo, podem trazer títulos que não aparecem nas Bíblias protestantes ou católicas.
Essas diferenças acabam mudando o tamanho do texto e até a contagem total de livros. Por exemplo, livros como Esdras, Neemias, Ester e Salmos podem estar em todas, mas a quantidade ou a divisão varia conforme o cânone.
Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias também aparecem, mas nem sempre do mesmo jeito ou na mesma ordem. É curioso como cada tradição parece ter sua própria lógica interna, quase como se cada uma quisesse contar uma história levemente diferente.
Os Evangelhos—João, Mateus, Marcos e Lucas—e o Apocalipse são presença garantida, claro. Ainda assim, o jeito como esses livros são organizados, e quantos outros os acompanham, muda bastante dependendo da tradição.
No fim das contas, isso tudo mexe diretamente no tamanho da Bíblia impressa. Talvez por isso a experiência de leitura nunca seja exatamente igual de uma tradição pra outra.